ESTRABISMO (VESGUICE)

INICIO DA ALTERAÇÃO. O problema geralmente aparece na infância. Até o quarto mês de vida, uma criança pode apresentar desvios nos olhos, o que não quer dizer que ela seja estrábica. É a partir daí, quando ocorre a maturação da retina e a criança consegue focar, que os pais devem observar se ela tem os olhos alinhados, O desvio pode ser para dentro, para fora ou vertical, um olho mais baixo ou mais alto do que o outro. Uma consulta ao oftalmologista no primeiro ano de vida elimina dúvidas a respeito do problema. A potencialidade total da visão é alcançada aos 3 anos.

O MITO DA CURA ESPONTÂNEA. O estrabismo não se cura espontaneamente. Por isso é importante que seja diagnosticado no tempo certo. Quando isso não ocorre, há risco de perda parcial da visão (ambliopia) e ocorrência de visão dupla. Além da perda da visão, o estrabismo afeta a auto-estima em qualquer idade. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maiores são as chances de solução do problema. Portanto, em caso de suspeita, deve-se procurar o especialista o mais rápido possível.

CORREÇÃO DO DESALINHAMENTO. O tratamento do estrabismo não implica sempre em cirurgia, que só deve ser indicada nos casos em que os óculos não resolvem. Os desvios latentes e intermitentes, porém pequenos, podem ser corrigidos com exercícios .( O GLOBO, 31/05/2009)

BEBIDAS PERIGOSAS

Algumas mães já me informaram que dão as bebidas chamadas isotônicas aos seus filhos, tipo Red Bull, Gatorade etc. Essas bebidas são só indicadas para atletas que fazem treinamento de mais de uma hora de duração. E, assim mesmo, seu uso deve ser aprovado por profissionais de educação física. Isto porque contém em excesso alguns sais e carbohidratos (açúcares), além de altas doses de cafeína e corantes. Podem provocar aumento da pressão arterial, dos batimentos cardíacos, além dos corantes possivelmente provocarem alergia e hiperatividade. Ainda podem formar pedras nos rins se a pessoa for predisposta. Não devem ser tomadas por gestantes, nutrizes e nunca em crianças abaixo de 10 anos de idade.

O PERIGO DE MUITO AGASALHO

Quando mais novo o bebê mais é difícil para ele adaptar-se às variações de temperatura do ambiente. Isso porque existe um centro no cérebro que c0manda a temperatura corporal. Mas esse centro ainda está imaturo no bebê muito novo e, assim, pode não conseguir atuar completamente. O bebe, então, vai sentir mais frio do que o adulto quando estiver fazendo frio. Mas – atenção ! – também vai sentir mais calor se o tempo estiver quente. Às vezes o bebê pode ter até febre, sem estar doente, simplesmente porque está usando agasalhos demais. Nesse caso, apenas a providência de vesti-lo com roupas mais leves vai fazer com que sua temperatura se normalize (em torno de 36,0) Uma “dica” para as mães : observe como você está vestida. Se sentir desejo de agasalhar-se mais, por causa do tempo frio, o bebê estará sentindo mais frio do que você. Mas -- atenção ! – se você estiver usando roupas leves, porque está com calor, o bebê estará sentindo mais calor do que você.

COMO COMBATER A FEBRE

Procura-se abaixar a febre apenas para que a criança fique mais confortável. Na realidade, a febre é apenas um sintoma, alertando que há uma doença que a provoca. É preciso, pois, consultar o pediatra, para descobrir qual a enfermidade que causou a febre.

Só deve ser dado um medicamento antitérmico quando a temperatura ultrapassar 38,5. A mãe deve pedir ao pediatra de seu filho que receite um remédio anti-térmico, mesmo que a criança esteja bem, para guardar em casa, para uma eventualidade.

Em caso de febre acima de 38,5, mesmo tendo dado o antitérmico, a mãe pode passar suavemente por todo o corpo da criança uma esponja macia embebida em água ligeiramente morna, Deixe a pele secar sem enxugar, porque a evaporação ajuda a baixar a temperatura. Durante o verão e em dias muito quentes, a água nem precisa ser aquecida.

Não se deve usar álcool para passar no corpinho da criança. Desperta uma sensação desagradável de frio, é inflamável e de exalação tóxica.

O PESO DAS MOCHILAS ESCOLARES

O uso prolongado de mochilas escolares muito pesadas para a idade pode ocasionar nos escolares problemas na coluna, além do cansaço de carregar pesos em secador com sua capacidade física.

A Revista Brasileira de Ortopedia forneceu informações sobre os pesos máximos permitidos de acordo com a idade das crianças. São os seguintes :

8 a 10 anos - 1 kg

10 a 11 anos - 1,5 kg

12 a 14 anos - 2 kg

Os pais devem dar atenção a esse detalhe e também os professores, ao avaliarem o material didático realmente necessário para ser transportado. Uma providência pouco usada, por ter algum custo financeiro, é a instalação de armários individuais para os alunos guardarem o material de uso constante, como acontece em muitos paises e que as autoridades competentes deveriam obrigar as escolas a terem.

A aprendizagem é muito importante, mas a saúde o é mais ainda.

VÁRIOS TIPOS DE "GRIPE"

Fala-se muito em “gripe”, mas é preciso conhecer mais sobre esse assunto. Na realidade, há mais de um tipo de “gripe”. Com diferentes sintomas e gravidade.Todas elas são causadas por vírus e não respondem aos anbióticos, a não ser quando há complicações.

Primeiramente, temos o RESFRIADO COMUM, cujas cacterísticas são as seguintes:
Ataca mais o nariz e a garganta
O início é gradual
Há corrimento nasal e entupimento do nariz
A recuperação é rápida
As complicações são raras
Pode ocorrer durante todo o ano
A medicação é só para aliviar os sintomas.
Não há vacina

Em segundo lugar, temos a INFLUENZA, também chamada erroneamente de “gripe”.
Suas cacterísticas são as seguintes:
Ataca todo o organismo
Aparece de repente
Apresenta de febre alta
Os sintomas são: calafrios, prostração, dores musculares, dor de garganta, muita tosse.
Duração: 1 a 2 semanas, podendo estender-se por mais tempo

Complicação: Podem ser severas, por exemplo, pneumonia, sinusite, bronquite, traqueobronquite e outras.
Ocorrência: Observa-se mais no outono e no inverso
Proteção: Existe vacina, que deve ser aplicada anualmente. Nas crianças, de 6 a 10 anos, dá-se duas doses, com intervalos de um mês entre as doses. Nos demais, apenas uma dose anual.
Duração da proteção: A maioria das pessoas estará protegida dentro de dois semanas, após a vacinação. A proteção dura de 7 a 12 meses.
Só não podem receber a vacina as pessoas que tiverem alergia a neomicina, gentamicina, ovos e derivados.
As reações indesejáveis da vacina podem ser dores no braço, febre baixa, cansaço.Todos esses sintomas são passageiros.

Informativo MEIZLER (24/03/07) E ESTADO DE ALERTA, revista Diálogo Médico, junho de 2003.

Finalmente, temos atualmente a gripe A, inicialmente chamada de “gripe suina”, cujos sintomas são semelhantes aos da INFLUENZA, mas que é produzida por outro tipo de vírus, de aparecimento recente. Ainda não há vacina para esse tipo, embora os centros de pesquisa estão trabalhando nesse sentido. Ainda não se conhece muito as conseqüências dessa doença, por causa de seu aparecimento recente.

VACINAS PARA ADOLESCENTES

No início de minha atividade c omo pediatra enfrentei as chamadas “doenças infantis como o sarampo, a coqueluche, a difteria (crupe), a rubeola, a gastroenterite e a temível paralisia infantil (poliomielite). Ao longo do tempo, foram surgindo vacinas contra esses males, princialmente na época em que José Serra foi Ministro da Saúde, o qual fez com que os Postos de Saúde, em todo o Brasil, fizessem vacinação em massa nas crianças. Atualmente, todas essas terríveis doenças que afetavam nossos filhos estão praticamente extintas. Assim, todos os pais sabem que devem vacinar seus filhos pequenos.

Mas o que freqüentemente é esquecido é o fato de que também os adolescentes e até mesmo adultos também devem receber determinadas vacinas. O último Boletim Informativo da Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda as seguintes vacinas:

4 a 6 anos de idade
1 dose de reforço de vacina para difteria e tétano
1 dose da vacina inativada contra poliomielite (VIP)
1 dose da vacina tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) (SCR)
l dose de vacina contra catapora

9 a 10 anos de idade
3 doses da vacina HPV (contra o papilomavírus)

14 a 20 anos
1 dose de vacina conjugada contra difteria+tétano+coqueluche

LIGHT, DIET, ZERO

Qual a diferença entre essas palavras, que aparecem em tantos alimentos industrializados hoje em dia?
Segundo a nutricionista Solange de oliveira Saavedra, do Conselho regional de Nutricionistas de São Paulo, a denominação LIGHT é utilizada em alimentos que foram produzidos com redução de, no mínimo, 25 % do valor calórico ou de nutrientes como açúcares, gordura saturada, gorduras totais, colesterol, e sódio, comparando-se aos produtos tradicionais similares.”Eles focam mais a estética que a saúde, pois não eliminam nenhum nutriente, apenas diminuem a sua quantidade”.
Na categoria DIET estão os produtos elaborados para atender às pessoas com restrições dietéticas específicas e não com o propósito de oferecer alimentos com baixo valor calórico. “Eles devem ter total ausência de determinado ingrediente, como o açúcar para os diabéticos ou o sódio, para os que têm pressão arterial alta”. Mas, do ponto de vista das calorias, podem ter o mesmo valor de alimentos similares que não são DIET. Engordam tanto quanto eles, portanto.
Já os produtos ZERO são assim denominados por terem zero por cento de calorias, graças à retirada total dos açúcares, sendo substituídos por adoçantes. Geralmente esses produtos são consumidos por pessoas saudáveis, que não querem ingerir calorias das bebidas comuns, e por diabéticos, por não conter açúcar.

COMO ESTRESSAR A CRIANÇA

Alguns exemplos de como se pode estressar uma criança:
* Quando não se respeita os desejos dela de, por exemplo, aprender judô, ou natação, ou outro esporte, obrigando-a a fazer o que os pais preferem.
* Quando, em resposta a uma pergunta da criança, lhe é dada uma resposta complexa demais para sua idade ou é evasiva e a dúvida da criança permanece.
* Quando se exige que ela, na escola e nas demais atividades, seja sempre o melhor, não importa a que preço.
* Quando se a compara a outras crianças, esquecendo-se de que a única comparação realmente produtiva é a dela com ela mesma, ou seja: o quando, a cada dia, ela está melhor.
* Quando se a critica ou ralha com ela na frente de outras pessoas, principalmente suas coleginhas.
* Quando não se respeita o ritmo da criança, que é diferente em cada uma.
* Quando se aborda, na frente dela, sérios problemas, como separações ou dificuldades financeiras, para cuja solução ela ainda não está preparada.
* Quando não se acredita no que ela conta, como episódios de assédio sexual ou perseguição.
* Quando as palavras dos adultos contradizem seus próprios exemplos. Como uma mãe que fuma, por exemplo, pode dizer à criança que fumar é ruim para a saúde?

CRIANÇAS ESTRESSADAS

Grande parte dos adultos fica estressada por causa dos desafios e perigos da vida atualmente. E esse estresse provoca repercussões no organismo, as chamadas doenças psicossomáticas. Mas o que nem todos sabem é que também as crianças podem ficar estressadas e, por isso, apresentarem males físicos diversos: vômitos, diarréia, distúrbios no sono, infecções freqüentes, faltas de apetite ou fome exagerada com resultante magreza ou obesidade, queda no rendimento escolar, dores de cabeça e muitos outros males. O pediatra precisa ficar atento e, depois de uma consulta completa e feitos os exames de laboratório complementares, avaliar as situações familiares e/ou escolares que podem estar afetando a criança.
Quando a criança está estressada, o sistema imunológico (que defende o organismo dos vários micróbios que vivem em nosso ambiente) vai perdendo a potência e torna a criança presa fácil de infecções que, por sua vez, debilitam mais ainda organismo infantil.

"PERDA DE FÔLEGO"

A "perda de fôlego" é comum em crianças até 4 anos de idade. O quadro é o seguinte : a criança, quando contrariada ou quando leva um tombo, por exemplo, começa a chorar muito e de repente fica pálida, começa a suar, deixa de respirar e desfalece, ficando arroxeada. Quem assiste e não tem conhecimento, tem a impressão de que a criança morreu. Na realidade, passados alguns segundos, o centro nervoso que comanda a respiração automática força a volta da respiração e a criança sai do quadro. O que fazer ? Nada, porque a volta ao normal é rápida e automática. Os parentes, já com essa informação, devem ficcar calmos. Nada de desespero ! Mas, se o quadro da "perda de fôlego" ocorrer repetidamente, é aconselhável levar ao pediatra, que deverá pedir alguns exames : eletroencefalograma, ecocardiograma e dosagem de glicose em jejum no sangue.A necessidade destes exames reside na conveniência de afastar problemas do sistema nervoso, do coração ou do metabolismo da glicose.

ESTRABISMO

A mãe observa que seu bebê "envesga" quando tenta olhar um objeto próximo. Dos 6 meses em diante, porém, com o aperfeiçoamento da função ocular, ela já terá adqurido a visão binocular e o estrabismo deverá ter desaparecido. A partir dessa idade, portanto, se persistir o estrabismo o oftalmologista deverá ser imediatamente consultado.O problema do estrabismo, além da questão estética, acarreta a ambliopia, isto é, um dos olhos "deixa de trabalhar" e vai se atrofiando, diminuindo a visão. Atualmente, há tratamento para esse problema, mas as técnicas de reeducação devem ser aplicadas o mais cedo possível.

ABUSO SEXUAL EM CRIANÇAS

Estudos recentes comprovaram que 25 % ds meninas e 10 % dos meninos sofreram abuso sexual antes de completarem 18 anos de idade. O abuso sexual infantil ocorre quando o adulto ou adolescente e mais idade usa truques ou até força física para submeter a criança. Um engano é pensar que quem abusa é sempre um estranho para a criança. Em muitos casos, a criança conhece bem quem o abusa : um parente, um amigo mais velho, um vizinho. Raramente o abuso é um único episódio; ele é repetido muitas vezes, às vezes durante anos até. Alguns conselhos : 1) Acredite empre em seu filho (a); A criança que não sofreu um ab uso sexual não saberia descreve-lo. 2) Diga que só o médico(a) pode examinar suas partes sexuais. 3)Converse de forma clara e elucidativa com seu filho(a) sobre sexo. Quando já souber ler, compre-lhe um dos muitos livros que existem para orientação sexual das crianças. (Adaptação de artigo do prof. Alfredo Castro Neto)

CÁRIES NOS BEBÊS

O hábito para evitar futuras cáries nos dentes-de-leite é fazer a higiene bucal no bebê após cada mamada; mesmo seem dentes, os cuidaados com a boca devem começar logo após o nascimento.
A cárie é uma doença infecto-contagiosa, provocada por um micróbio. Procedimentos cotidianos, como testar a temperatura da mamadeira provando o líquido, experimentaar a comida do bebê com a mesma colher, beijá-lo na boquinha podem fazer com a pessoa transmita o micróbio para a boca do neném. Uma vez na boquinha, os micróbios reproduzem-se facilmente, alimentado-se com os resíduos do leite e da comida.
Recomenda-se fazer uma limpeza bucal no bebê após cada alimentação ou mamada, com um cotonete wembebido em água filtrada, retirando-se os restos alimentares.
A primeira consulta ao odontopediatra deve ocorrer por volta dos 3 anos de idade, repetidas regularmente de seis em seis meses. Logo que tiverem aparecido os dentes-de-leite, deve-se habituar a criança a usar a escova e o fio dental depois de cada alimentação mais rica.

INTOXICAÇÃO EM CRIANÇAS

Todo cuidado é pouco com medicamentos, principalmente quando se tem crianças por perto.A intoxicação em casa é um dos principais motivo de emergência em crianças até 5 anos de idade.
Em 2008, o Hospital Pequeno Principe, o grande centro pediátrico de Curitiba, atendeu 113 crianças e adolescentes intoxicados, na maior parte por descongestionantes, paracetamol, antitérmicos, anticoncepcionais e drogas de tarja preta.
Essas ocorrências exigem muita prevenção. Não guardar remédios em armários da cozinha (a criança pode confundi-los com alimentos), joga-los no lixo em sacos lacrados, manter os remédios na embalagens originais (guardadas em armários trancados), só dar remédios receitados pelo pediatra, certificar-se que o remédio comprado é para uso infantil e não para adultos.
Para crianças maiores explicar com paciência a diferença entre remédios e alimentos ou guloseimas e porque os primeiros são potencialmente perigosos e devem ser dados apenas pelo adulto responsável.

ÓTIMA FRUTA : O CAQUI

Os vários de caqui (macios, duros, taubaté, chocolate, estrela...) todos têm muitos e valiosos nutrientes. Entre eles, betacaroteno, precursor da vitamina A, que reduz o risco de problema cardiovasculares, preserva a saúde dos olhos, melhora a imunidade.
Além da ação oxidante, o caqui tem cálcio, ferro, potássio, vitaminas e as vitaminas B1, B2 e C e muitas fibras, indispensáveis para regularem as funções intestinais e prevenir os tumores do intestino
O lado negativo é que o caqui tem muito açúcar. Assim,diabéticos só podem pequena quantidade.
Uma dica importante é lavar a fruta na hora de consumi-la. Caso contrário, o caqui pode azedar facilmente. (Adaptado de artigo de Elisa Barbosa LoureIro, A VOZ DA SERRA, 09/05/09)

O PROBLEMA DA ADOLESCÊNCIA

O problema da obesidade vem se agravando assustadoramente em todo o mundo, em todas as classes sociais e em todas as idades. Há cada vez mais crianças e adolescentes obesos, e nem sempre se trata de um probleminha "temporário"; em mais da metade deles a condição persiste por toda a vida.

Muitos acham que a obesidade tem a ver com problemas hormonais. Na maior parte dos casos, porém, engordar é resultado de um desequilíbrio entre o consumo de alimentos e o gasto de calorias. "Entra mais do que sai".
Fieis seguidores dos modismos da turma e estimulados por sedutoras campanhas da TV, os adolescentes são grandes consumidores de toda a espécie de "fast food" e alimentos industrializados, as maioria deles de alto valor calórico. Muitas vezes, associados com isso ocorre a diminuição de atividade física, substituída por horas seguidas diante de um computador, um videogame ou uma TV.
Em algumas famílias todos são gordos, desde o avô até o netinho. Sem dúvida, o fator hereditário pode ser determinante nestas famílias balofas, mas freuqentemente são os hábitos e comportamentos compartilhados por toda a família que agravam a obesidade. Comprase muita comida, lota-se a geladeira com alimentros muito calóricos, pensa-se e falase muito em comida e fala-se pouco de esporte e atividades físicas.
Algumas mães hiperalimentam seus filhos desde bebês. Ainda persiste o mito "bebê gordinho = bebê saudável".
Os obesos são ridicularizados pela sociedade. Para um adolescente, a rejeição da "galera" é especialmente dolorosa.Quando se propõ um tratamento para um adolescente obeso, é mais produtivo enfatizar o sofrimento atual que a obesidade acarreta do que ameça-lo com doenças futuras, como pressão alta, infarto, diabetes etc. ( Adaptação de artigo de Dra. Débora Gejer, publicado na revista Pais&Teens)

INSTITUTO PAULISTA DE ADOLESCÊNCIA

Uma boa "dica" para pais de adolescentes é comunicar-se com a entidade do título que edita a interessante revista PAIS&TEENS, com ótimos artigos sobre os problemas experimentados pelos jovens nesse período. O endereço é Instituto Paulista de Adolescência, Rua Nebraska, 97, Brooklin. São Paulo, CEP 04560-010 Tels. (11) 5561.1052. Fax (11) 5561.0623. Vende numerosos livros abordando todos os percalços dessa faixa etária. Se os pais são esclarecidos é muito menor a possibilidade de seus filhos sofrerem dos graves atuais, como a violência, a deliquência, as drogas e a gravidez precoce.

NATAÇÃO PARA BEBÊS

O bebê já é adaptado ao meio líquido desde a gestação; é capaz de demonstrar uma série de movimentos natatórios. São inúmeros os benefícios que a natação proporciona aos bebês. Além de melhorar a coordenação motora, proporciona noções de espaço e tempo, prepara a criança para o auto-salvamento, estimula o apetite, aumenta a resistência respiratória e muscular e também previne doenças respiratórias.Normalmente, as aulas de natação são ministradas juntamente com os pais, na piscina, até os 3 anos de idade, para que as criançastenham condições de aprender com segurança, transformando o medo do desconhecido em um ambiente alegre e prazeiroso. (Adaptado de "O Guia do Bebê" da UOL)

O PERIGO DA GELATINA INDUSTRIALIZADA

Quem diria, uma das sobremesas mais aprecidas pelas crianças não é mais indicada para elas. Aquela gelatina bem vermelha, que parece tão inofensiva e que a criançada adora, na verdade também apresenta riscos à saúde, conforme conclusão da Associação de Consumidores Pró-Teste, do Rio, que realizou uma avaliação com 11 tipos de e constatou que nenhuma delas é recomendada para crianças.

Durante os testes foram encontradas irregularidades nos rótulos, presença de corantes perigosos e excesso de açúcar. O corante amarelo apareceu em todas elas, embora a substância seja prejudicial à saúde e poder causas hiperatividade. No Reino Unido, por exemplo, foram proibidos alimentos com esse tipo de corante, de acordo com pesquisa da Pro-Teste.

Os corantes amarelo e vermelho têm grande ligação com lesão de pele e desencadeamento de problemas respiratórios. No lugar das industrializadas, é indicada a folha de gelatina, por ser mais rica em colágeno, batida com frutas frescas. (Transcrito de A VOZ DA SERRA, 26/04/09)