sexta-feira, 8 de maio de 2009

O PROBLEMA DA ADOLESCÊNCIA

O problema da obesidade vem se agravando assustadoramente em todo o mundo, em todas as classes sociais e em todas as idades. Há cada vez mais crianças e adolescentes obesos, e nem sempre se trata de um probleminha "temporário"; em mais da metade deles a condição persiste por toda a vida.

Muitos acham que a obesidade tem a ver com problemas hormonais. Na maior parte dos casos, porém, engordar é resultado de um desequilíbrio entre o consumo de alimentos e o gasto de calorias. "Entra mais do que sai".
Fieis seguidores dos modismos da turma e estimulados por sedutoras campanhas da TV, os adolescentes são grandes consumidores de toda a espécie de "fast food" e alimentos industrializados, as maioria deles de alto valor calórico. Muitas vezes, associados com isso ocorre a diminuição de atividade física, substituída por horas seguidas diante de um computador, um videogame ou uma TV.
Em algumas famílias todos são gordos, desde o avô até o netinho. Sem dúvida, o fator hereditário pode ser determinante nestas famílias balofas, mas freuqentemente são os hábitos e comportamentos compartilhados por toda a família que agravam a obesidade. Comprase muita comida, lota-se a geladeira com alimentros muito calóricos, pensa-se e falase muito em comida e fala-se pouco de esporte e atividades físicas.
Algumas mães hiperalimentam seus filhos desde bebês. Ainda persiste o mito "bebê gordinho = bebê saudável".
Os obesos são ridicularizados pela sociedade. Para um adolescente, a rejeição da "galera" é especialmente dolorosa.Quando se propõ um tratamento para um adolescente obeso, é mais produtivo enfatizar o sofrimento atual que a obesidade acarreta do que ameça-lo com doenças futuras, como pressão alta, infarto, diabetes etc. ( Adaptação de artigo de Dra. Débora Gejer, publicado na revista Pais&Teens)

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